A autoavaliação pode induzir ao erro devido ao fator psicológico, isso ocorre até mesmo com indivíduos experientes e entendedores do assunto. Na análise do progresso, existe a diferença entre retenção hídrica, acúmulo de gordura e aspecto da musculatura. No qual o corpo pode apresentar mudanças instantâneas na aparência por causa da alimentação, hidratação, estresse, horas de sono, viagens. Por exemplo, dietas low carb costumam provocar um físico flat, isto é, musculatura murcha, parecerá lisa e menor devido à pequena quantidade de glicogênio no músculo. Já o físico full se define pelos músculos volumosos. Esse é o visual desejado em cima do palco. Porém, para conquistá-lo é necessário um baixo somatório de dobras, pequena quantidade de água no tecido subcutâneo e musculatura turgida de glicogênio e água. A primeira característica é obtida em um processo em longo prazo por meio de déficit calórico, enquanto as outras são respostas agudas (isto é, em curto prazo). .
Na semana antecedente à competição são realizadas manobras visando o físico desejado, que pode envolver manipulação de sódio, água, carboidrato, treino e fármacos.
A chave é estar com os milímetros das dobras cutâneas em níveis baixos. Dessa maneira, não será necessário um protocolo agressivo de finalização, portanto, dependendo da condição do físico, várias manobras usuais não serão realizadas. Um ponto interessante acerca disso é a semana final da maioria dos atletas naturais, que não seguem a estrutura de finalização comum no meio do fisiculturismo. A justificativa se baseia na retenção de líquidos causada pelos esteroides anabolizantes e peptídeos, o que valida a desidratação pré-campeonato mesmo seguindo a recomendação de suspensão dos recursos ergogênicos ao se aproximar do dia da competição.
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